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O regime republicano talvez seja, em termos teóricos, o mais avançado modelo político existente na cultura contemporânea. Historicamente falando, podemos associá-lo a diversos momentos em que a humanidade buscava por melhorias em seu modo de ser e de se relacionar com o mundo. Nascido na antiga Roma quando esta rompia com a velha soberania dos reis etruscos, voltou a representar novidade nas cidades renascentistas que se libertavam da ordem feudal e se transformou finalmente em sinônimo de modernidade com as revoluções burguesas da Europa Ocidental.

Em Porto Claro, a República não foi a opção imediata. Entre 1992 e 1998 a Monarquia controlou o país, tendo o trono sido ocupado por sete reis. O último deles, rei João I, era ele próprio um republicano. Durante boa parte deste período, o poder foi exercido de fato por Pedro Aguiar, como primeiro-ministro ou "eminência parda". O período aguiarista - como foi denominado esse tempo pré-republicano - apesar do enorme mérito por ter sido a época quando o país se criou e foi desenvolvido seu sentimento cívico, foi logo transformado em arcaico e esquecido diante da república presidencialista que se fundou. Novamente, o republicanismo se transformou em sinônimo de novidade e expectativa.

A República vincula-se com muita propriedade às noções democráticas e liberais de Estado nascidas da Revolução Francesa. O poder seria direito de todos, sem as distinções tradicionais do Antigo Regime. Mas antes desta evolução, a modalidade aristocrática, herdada da Renascença, era a prática mais freqüente, quando um corpo de magistrados exercia o poder em razão dos seus favorecimento social. Agora, a partir da Revolução Reunianista, Porto Claro (na territorialidade correspondente à capital nacional - São Herculano - e os distritos de Comidinne ao norte e Campos Bastos ao sul) institui a República Aristocrática na forma de um protetorado soberano reunião. Seria um retrocesso na história política portoclarense? Naturalmente que não.

No novo regime de Porto Claro Ocidental, a modalidade aristocrática não significa o abandono dos valores fundamentais que marcam a tradição portoclarense, como a democracia e a liberdade política. Os elementos políticos que configuram o corpo político aristocrático - e, portanto, permanente - não necessariamente o são por um favorecimento social, mas sim, a concretização do ideal de manter-se os novos aspectos da histórica micronação.

O Reunianismo harmoniza na República Aristocrática a necessidade de se resgatar o verdadeiro sentido da Micronacionalidade portoclarense, perdido ao longo do tempo, com a tradição democrática, liberal e republicana que sempre a foram sinônimos de duas palavras na micropatriologia: PORTO CLARO!